segunda-feira, 26 de maio de 2008

UM PALAVRÃO, PELO AMOR DE DEUS, DILERMANDO !

É de madrugada que digito cenas para SEMI-ESFORÇO: VISION no rascunho do blog que mantenho, O PROG. E é de manhã que vou para a redação do jornal de bairro onde escrevo umas crônicas, dou umas notas.
Estamos" passando o texto" , no teatro, de esquete em que Tônia e Tonho falam sobre um velho homem cansado que corre ao mesmo tempo que faz sinal para o ônibus.
Ao " passar o esquete" que começa com Tonho lendo PENUMATÓRAX, uma poesia de Manuel Bandeira, Tônia levantou.
" Como a velocidade está entranhada... e, olha ( neste momento encarará a platéia para logo voltar seu olhar para Tonho), olha, nós estamos bem seguros na nossa juventude quando imaginamos que um senhor corre tanto, tendo em sua vida tanto andado! Dilermando- volta-se para mim- dê alguns palavrões para Tonho !"-
- Podem fazer parte do espetáculo parecer absolutamentee comum e, assim, comunicamos raiva cidadã com poética. Tonho cruza os braços no peito. "palavrões são um grande prato quando se pensa grande, e desabafa-se "."
Dilermando pede para Tonho continuar, e diz para ela garimpar um maiô inteiro, de vedete tradicional, para usar na hora em que Tonho aparecer de pés nus durante outra poesia.
-Entendo- e acende um cigarro séria naquela hora com ponteiros e números nos pulsos de todos. Tonho anda pela platéia e Neyde à frente num trenzinho daquela leitura dançante e crítica.

Nenhum comentário: