sexta-feira, 30 de maio de 2008

TODO UM TEMPO DE UM MUNDO

Deixa a cortina que dá para a rua e Tõnia já pausa fotos de Helena Ignez em Copacabana, Mon Amoursobre a mesa.
- A construção textual pode ser tua, seu laborioso!" gesto súbito e um sorriso chamam a atenção dos colegas jornalistas perto; então, na mesa onde está o pc e todo um material que recebo pensei na luminosidade do sol sobre Tonho lá fora. Vai à janela de novo, e é pego por visão como se estivesse atingido por uma lufada de vento ao Tônia repetir" A estrutura, Dilermando". A estrutura? Logo franze o senho, inclina a cabeça de forma enfática para falar aos olhos de Tônia:
-Pode ser, Tônia.E olha para a foto de Helena Ignez . Bom. Preciso de tempo para pensar,mais que tempo. Conversamos mais depois. Estou pensando no nome da crônica de manhã.
Volta a digitar, mexendo os pés dentro dos sapatos e entreabre, num intervalo, os lábios e há menção de meneio de cabeça confirmando o encontro proposto por ela para mais tarde enquanto escolhe um título para aquela crônica,BRUCTUM, sobre todos os barulhos do dia. E não vai imeditamente à janela para seguir, olhar longamente Tonho e Tônia que andam nesta quarta-feira, véspera de um feriadão, pela rua JArdim Botânico.Fica a cortina atingida pelo vento.

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